quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Beleza é destaque na internet


O Portal Minha Vida, site brasileiro nas categorias de saúde, fitness e nutrição, realizou em novembro do ano passado uma pesquisa sobre os hábitos de consumo de produtos de beleza por usuárias de internet no Brasil. O estudo, que reuniu cinco áreas: maquiagem, cabelos, higiene íntima, proteção solar e celulite, avaliou 1,2 milhão de mulheres que têm cadastro no site.

Conforme o levantamento, as principais fontes de influência para compra de produtos de higiene e beleza em geral são: 57,8% dicas de profissionais de salão de beleza e de clínicas de estética; 42,2% conversa com amigos; 28,2% recomendações médicas; 21,3% propaganda em TV; 20,7% internet; 17,8% representante de produtos de beleza, e 16,5% por artigo em revista.

No entanto, nas categorias de maquiagem e celulite, a internet supera a TV. Segundo a pesquisa, 24,2% das consumidoras utilizam a web para decidir sobre a compra de produtos de maquiagem, contra 20,7% da TV. Em relação à celulite, 22% das mulheres preferem a internet.

O levantamento revelou, ainda, que entre as usuárias com renda familiar acima de dez salários mínimos (à época R$ 4,6 mil mensais), a internet supera a televisão como fonte de influência na hora da compra.

O estudo também avaliou que os produtos para a pele do rosto são os de maior gasto das internautas (35% das entrevistadas gastam até R$ 20 por mês). Já o gasto médio das usuárias com produtos de higiene e beleza é, segundo o estudo, de R$ 90 milhões mensais.
Outro dado apresentado no estudo é que, na internet, artigos em sites especializados (59,6%) e e-mails e newsletters (27,8%) lideram a influência na compra de produtos de beleza.

Portal Minha Vida
Segundo Alessandra Vilella, diretora de publicidade do Minha Vida, o site conta atualmente com 20 milhões de page views mensais, sendo que 75% dos visitantes são mulheres. “Temos o objetivo de ser fonte de informação para o trade, já que somos referência no segmento e conseguimos obter informações precisas dos mercados de saúde e bem-estar no Brasil”, destacou Alessandra.

Fonte: Propmark

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Classes A e B são mais ligadas às marcas

A qualidade dos produtos supera o desejo por consumo de marcas renomadas, segundo pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) que envolveu 800 entrevistados. Deles, metade não se preocupa com marcas conhecidas. A maioria dos entrevistados (82,8%), no entanto, concorda que os produtos com melhor qualidade têm preços mais elevados.

Na análise por classes, o resultado apontou que 40% dos consumidores A e B são os mais atentos às marcas. Em contrapartida, os das classes D e E são os mais desinteressados no assunto (66,3%). Segundo Sandra Turchi, superintendente de marketing da ACSP, a taxa de consumo mais elevada nas classes A e B apresenta uma forte ligação com o status que as grandes marcas conferem a quem as consome.

A grande diferença é a forma como as classes analisam o produto no ato da compra. Os consumidores mais pobres prezam muito a escolha acertada, pois não dispõem de tanto capital. "Eles consomem produtos de qualidade, sim, desde que sejam beneficiados pelo crédito, mas não necessariamente a escolha vai estar ligada à marca. Ele se permite pagar mais caro, mas não quer arriscar", explica.

A pesquisa mostra também que 76,3% dos consumidores preferem qualidade a preço, sendo os das classes A e B os que mais concordaram com a assertiva: "Prefiro um produto de qualidade a um de bom preço", (81,1%). São os consumidores com este perfil os que mais realizaram compras na internet (39,1%) e os que mais compraram produtos com divulgação através de propaganda por e-mail (32,1%).

Entre as classes D e E apenas 7,1% fizeram compras pela internet e 3,1% através de e-mail marketing. O destaque, porém, é que os consumidores destes segmentos são os que mais fizeram compras pela web nos últimos 30 dias (28,6%), reflexo do movimento vivido pela economia nacional e do acesso de novos públicos a opções antes restritas a uma minoria.

Fonte: m&m online.