segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Você conhece alguém que tenha em casa um peoplemeter?


(o aparelho que o Ibope usa para medir audiência de TV).


Essa foi uma das perguntas mais repetidas nos bastidores das redes nos últimos dias, por causa do "apagão" que o serviço de audiência em tempo real sofreu na Grande São Paulo no último domingo à noite, justamente no horário mais competitivo da TV brasileira.

A pergunta, que traz embutida uma desconfiança, tem como resposta oficial um elemento de segurança na medição de audiência. Quem tem o aparelhinho em casa assina um contrato de sigilo com o Ibope, um compromisso de que evitará ser influenciado por alguma emissora. "Ele [o telespectador que faz parte da amostra] não pode sair por aí falando que tem peoplemeter", diz Flavio Ferrari, diretor-geral do Ibope.

As pessoas que servem de parâmetro estatístico para a audiência da TV integram, portanto, uma sociedade secreta. Essa sociedade reside em 750 domicílios na Grande São Paulo, se renova completamente a cada quatro anos e é "remunerada" apenas com brindes.

O peoplemeter identifica o canal que o televisor está sintonizando e envia esse dado a cada minuto para uma central. A informação é transmitida via rede de telefonia celular. É aí que nasce a atual "crise" do Ibope. O "apagão" da audiência em tempo real no último domingo gerou descontentamento principalmente da Record, que se viu sem uma importante ferramenta para traçar estratégias de programação.

Segundo Ferrari, desde o apagão elétrico que atingiu 18 Estados no último dia 10, o envio de dados em tempo real está anormal. Isso prejudica o envio de dados minuto a minuto para as emissoras. No último domingo, o serviço em tempo real saiu do ar porque menos de 450 domicílios estavam transmitindo dados.

De acordo com o principal executivo do Ibope, o apagão elétrico "desconfigurou a potência das torres das operadoras de telefonia celular", o que está afetando a transmissão de dados do instituto. Ferrari afirma que equipes do Ibope estão acompanhando inspeções das operadoras a suas torres. Segundo ele, o envio de dados já melhorou, mas ainda não está pleno.
Ferrari afirma que o Ibope também está visitando cada casa com problema para transmitir dados. Os peoplemeters estão sendo desligados e religados.

Fonte: Blog do Daniel Castro

sábado, 28 de novembro de 2009

Os 10 principais fatores influenciadores da credibilidade de um site

A universidade de Stanford tem um grupo de estudos especializado em credibilidade na web. Eles desenvolveram uma lista dos 10 itens que mais influenciam a credibilidade de um site, o que é muito importante para o bom desempenho de qualquer coisa na internet. Veja por exemplo como o Peter Morville inclui este conceito na sua teoria de experiência do usuário.
Por isso, traduzi a lista e incorporei algumas opiniões pessoais. Veja o que seu site precisa respeitar para ser respeitado na internet:


1 - Facilite a verificação das informações do seu site.
Se as informações do seu site são confiáveis, não tem por quê esconder as fontes. Disponibilize o link de onde você tirou a informação; cite nomes e referências .

2 - Mostre que existe uma instituição organizada por trás do projeto.
Transfira a autoridade de organizações respeitadas para o conteúdo. Funciona como um "Page Rank Cognitivo". Exiba logomarcas, números de registros, entre outras informações oficiais que demonstrem que seu site tem bala na agulha.

3 - Realce a experiência da organização nos serviços que oferece e nos conteúdos que disponibiliza.
Você tem um conteúdo de qualidade? Os profissionais da sua empresa são os melhores do mercado? Exponha e explore isso de maneira objetiva. Diga também a quanto tempo sua empresa está no mercado, exiba cases de sucesso, depoimentos de parceiros, clientes, etc.

4 - Mostre as pessoas honestas e confiáveis por trás do projeto.
Exiba nomes. Forneça contatos pessoais na medida do possível. Se o usuário tem acesso fácil a quem está envolvido com o desenvolvimento de um site ele pode esclarecer suas desconfianças pessoalmente.

5 - Facilite o contato
Quem não deve não teme. Os usuários se sentem seguros ao saber que podem fazer contato com o site rapidamente e por diferentes caminhos. Não esqueça de sempre responder os contatos.

6 - O design do seu site deve parecer profissional (ou apropriado para sua finalidade).
Aí está um dos fatores que atestam a importância da beleza do layout na usabilidade. Ninguém confia em um site feio ou com aparência amadora.

7 - Faça seu site fácil de utilizar, e útil.
Problemas de usabilidade também evocam amadorismo, além de irritar o usuário, prejudicando as conversões. Sites que não servem pra nada, então, não é preciso nem comentar.

8 - Atualize seu site freqüentemente (ou pelo menos mostre que foi revisado recentemente). Uma das coisas mais legais da internet é o dinamismo. Mesmo se um site tem conteúdo estático (página institucional, por exemplo), ninguém vai confiar muito se a última atualização foi no tempo dos dinossauros.

9 - Seja moderado com conteúdos promocionais (anúncios e ofertas).
Quando a esmola é demais, o santo desconfia. Mas além da desconfiança comercial (produtos baratos demais, por exemplo), se mais de 70% da área do site é tomada por banners e links patrocinados, é porque o conteúdo é duvidoso ou não deve ser muito importante.

10 - Evite todo o tipo de erro, por menor que seja.
Bugs também são fortes indícios de amadorismo e de deficiências no projeto. É melhor uma funcionalidade que não existe do que uma que não funciona.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

E o Twitter continua crescendo, crescendo.


Esses últimos dados foram divulgados recentemente pelo Instituto Nielsen Online:


* O Twitter cresceu 1.382% no período de um ano, número registrado em fevereiro deste ano.
* O total de visitantes únicos cresceu de 475.000 em fevereiro de 2008 para 7 milhões no mês passado.
* O Twitter é a rede social que mais cresceu no mês de fevereiro.
* Em fevereiro deste ano, os adultos entre 35 e 49 anos tinham a maior representação no Twitter - cerca de 3 milhões de visitantes únicos são dessa faixa etária (quase 42% do público total).
* 62% dos internautas acessam o Twitter apenas do trabalho, enquanto somente 35% acessam apenas de casa.
* Em janeiro deste ano, 735.000 visitantes únicos acessaram o Twitter através de seus celulares.
* A média de acessos ao Twitter por visitante único foi de 14 vezes durante esse mês. E a média de tempo dentro do site foi de 7 minutos.
* No último trimestre de 2008, 812.000 usuários únicos enviaram ou receberam mensagens de texto do Twitter (via celulares da AT&T ou Verizon, nos EUA).
* A média de "tweet" por pessoa nesse trimestre foi de aproximadamente 240.
Ainda falando de Twitter. Um de seus fundadores, Jack Dorsey, revelou em uma entrevista a um site espanhol qual foi sua principal inspiração para sua criação: o sistema de rádio usado pelos taxistas, "onde eles constantemente contam onde estão e o que estão fazendo". Mais detalhes da entrevista no link abaixo (em espanhol):

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Empresas querem descobrir os pensamentos do consumidor


As empresas querem conquistar cada vez mais clientes e agora, novas ferramentas tecnológicas vão ajudá-las a fazer isso. Durante um passeio pelo shopping, você pode receber mensagens no celular com informações sobre as lojas do local como liquidações e promoções.

De acordo com uma reportagem do Jornal Nacional, equipamentos modernos estão ajudando na conquista de novos clientes. “A gente tem equipamento que transmite, através de rádio frequência, conteúdos multimídia para os celulares das pessoas que têm essa tecnologia no seu celular”, afirmou, Sérgio Percope, diretor de marketing.

Entre as opções de acompanhamento do cliente estão: câmeras de segurança dos estabelecimentos, banco de dados preenchidos a cada compra pela web e a grande novidade, o rastreador de olhar, um sistema de câmeras e infravermelho embutido na tela capaz de captar e acompanhar os olhos de quem está em páginas na web ou é exposto a embalagens de um produto. A marcação das preferências é apontada em um gráfico.

O rastreador apresenta aplicações como diagnóstico médico, estudo de hábitos e reações do consumidor. Uma situação que exemplifica o uso da ferramenta é uma saída às compras. A consumidora se prepara para sair e um tipo de laboratório de pesquisa imita o supermercado. Ela usa um óculos com microcâmera embutida e as imagens gravadas são confrontadas com perguntas do pesquisador.

Dessa forma, o resultado pode mostrar qual deve ser a disposição do produto no ponto de venda para melhorar sua visualização e aumentar as chances de ser escolhido pelo consumidor.

Fonte: Adnews

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Cobrar pelo conteúdo na web não vai vingar, diz especialista

Desde o surgimento dos primeiros portais de notícia na internet, a cobrança ou não pelo conteúdo disponibilizado sempre gerou polêmica. Ao longo do tempo, os internautas se acostumaram com a disponibilidade de acesso a serviços gratuitos, mas o cenário pode mudar em breve.

Nesta semana, o presidente da News Corporation, Rupert Murdoch, anunciou que pretende bloquear o conteúdo de seus jornais, entre eles o Wall Street Journal, dos resultados de buscas do Google. Ele considera essa prática "parasitária", pois o Google obtém receita sem arcar com os custos.

O Brasil se inclui no debate. Grandes veículos de mídia como os grupos Estado, Folha e O Globo divulgaram que vão aderir à Declaração de Hamburgo, que trata do reconhecimento dos direitos de propriedade intelectual em textos jornalísticos produzidos em sites. Inclusive, a Folha e o Estado disponibilizaram na web seus jornais na integra em versão digital. Inicialmente, o conteúdo era gratuito, mas agora quem quiser acessá-lo terá que pagar por isso.

Roberto Civita, presidente do conselho de administração e diretor editorial do Grupo Abril, também saiu em defesa da cobrança pelo conteúdo jornalístico na internet. “Se conseguiram fazer com que as pessoas paguem por água engarrafada, porque nós não vamos conseguir que paguem por nosso conteúdo online?”, afirmou Civita em evento da Associação Nacional de Editores de Revistas.

Entretanto, a divergência é ponto a ser considerado. Para a consultora de mídia digital e professora de jornalismo da PUC, Pollyana Ferrari, esse tipo de serviço deve ser gratuito. “A decisão vai totalmente contra a razão da internet. Isso não vai dar certo, o público não vai querer gastar dinheiro com o conteúdo disponível atualmente na web”.

Além dos motivos financeiros, os conglomerados de mídia alegam que jornalismo de qualidade custa caro e que a publicidade não é fonte de renda suficiente para manter uma boa equipe de profissionais. Contudo, Pollyana afirma que há outras soluções para a crise: “Eles decidiram tomar a decisão mais fácil. Pegaram o conteúdo impresso, jogaram na internet e querem cobrar por isso. Mas, o que eles deveriam fazer é investir em conteúdos exclusivos para web e celular. O público quer novidade.”


Fonte Adnews

Será que cobrar pelo conteúdo é o futuro da Internet?
Eu, particularmente, acho que não!

Criatividade sem Limites

A Saatchi & Saatchi de Jacarta, Indonésia, criou esta ação de adesivagem em um Shopping local com o objetivo de divulgar a Frontline Flea & Tick Spray, contando também com o apoio de um Pet Shop local.

Visto dos pisos superiores do shopping, ficava-se com a ideia, de que as pessoas que passavam no local eram "pulgas".

Ótima sacada da agência que criou essa campanha, simples e barata, comparado a outros meios de divulgação.




sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Internet é a segunda mídia com mais credibilidade

Os sites são o segundo veículo com mais credibilidade. Eles também são a segunda principal fonte de informação do Brasil. As informações são da pesquisa de mídia encomendada pelo Grupo Máquina ao Instituto Vox Populi.

O crescimento da preferência da internet entre os entrevistados mostrou a importância da mídia, que atualmente passa por uma discussão sobre a cobrança do conteúdo online da publicações. O assunto é discutido na Carta de Hamburgo, que trata dos direitos autorais na internet.

Jornais e revistas perderam mercado e o rádio obteve a melhor média entre os conceitos de avaliação de credibilidade, em uma escala de 1 a 10, com 8,21. Em seguinda está a internet com 8,20, TV com 8,12, jornal com 7,99, revista com 7,79 e redes sociais com 7,74.

A principal fonte de informação do país ainda é a TV que possui 55,9% de preferência. A internet está em segundo lugar com 20,4%. Depois aparecem: jornal impresso (10,5%), rádio (7,8%), redes sociais (2,7%), versão online de jornais impressos (1,8%), revista impressa (0,8%) e versão online de revistas (0,1%).

Fonte: Adnews